1 de setembro de 2013

"[...] Eu era vivo, inquieto, queria saber das coisas. Lia muito. Escrevia poesia. Não era boa poesia, era antes desabafo, um grito de socorro. Meus poemas começavam com frases reticentes ('Sou uma palha jogada ao vento...') e terminavam sempre com uma interrogação veemente, em letras maiúsculas: 'POR QUÊ?'. Escrevi mais de duzentos sonetos desse tipo."

Moacir Scliar, em "A Festa no Castelo".

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